Melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência por meio da música é um dos objetivos da ‘Musicoterapia’, uma terapêutica adotada pela Prefeitura Municipal de Curral de Cima por meio da Secretaria de Assistência Social que através de seus componentes (ritmo, melodia e harmonia), colaborar no tratamento de distúrbios de natureza orgânica, psíquica, emocional e cognitiva.
De acordo com a secretária de Assistência Social, Vanúbia Tavares, a musicoterapia em Curral de Cima é ofertada aos usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos às pessoas com deficiências. “O objetivo é desenvolver potenciais e restabelecer as funções do indivíduo para que ele/ela possa alcançar uma melhor integração intra e interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida”, destacou.
No município, o responsável por desenvolver a técnica é o professor de Música, Júlio Cesar de Moura. Para ele, a Musicoterapia tem o papel de despertar potenciais interiores e resgatar o papel de cada indivíduo, com o objetivo de conquistar para estas pessoas uma qualidade de vida melhor.
“Esse trabalho alternativo é muito gratificante porque podemos ajudar muita gente com algum tipo de deficiência seja portadores de problemas motores, autistas, deficientes mentais, pessoas com distúrbios psíquicos e emocionais, gestantes e idosos”, afirmou Júlio Cesar.
História – Apesar de sempre agir como um bálsamo terapêutico, desde o princípio da história, a terapia musical surgiu como disciplina no século XX, logo depois da Segunda Guerra Mundial. Vários músicos começaram a tocar em hospitais para aliviar o sofrimento dos soldados feridos. Com esse trabalho, muitos pacientes passaram a apresentar traços de recuperação. Desde então a música tem sido amplamente e cada vez mais usada como exercício alternativo de cura. A primeira graduação de Musicoterapia no Brasil foi criada em 1972, no Conservatório Brasileiro de Música, localizado no Rio de Janeiro.