É um tipo de vírus que causa infecções respiratórias que podem variar de um simples resfriado a uma pneumonia severa. Foi descoberto em 31 de dezembro de 2019, na China, onde surgiu o primeiro caso.
É a sigla da doença. O nome foi retirado das palavras “corona”, “vírus” e “doença”, com 2019 representando o ano em que surgiu (o surto foi relatado à OMS em 31 de dezembro).
O primeiro caso no país foi o de um paciente em São Paulo, que voltou de viagem à Itália. O Ministério da Saúde fez o anúncio em 26 de fevereiro de 2020.
A Covid-19 é similar a uma gripe. Geralmente é uma doença leve a moderada, mas alguns casos podem ficar graves. Os sintomas mais comuns são: febre persistente, tosse e dificuldade para respirar.
A capacidade do novo vírus de levar à morte é em torno de 3%, menor do que de outros já conhecidos, como o vírus da gripe.
O maior número de mortes acontece entre idosos.
Se você tem gripe (febre, sintomas respiratórios como tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dores no corpo ou articulações), nesse momento há a suspeita de Covid-19.
Por gotículas respiratórias (espirro ou tosse), contato direto com secreções (catarro, coriza), contato próximo (até 2 metros de distância) com alguém com sintomas ou por contato com objetos e superfícies contaminados.
Lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, várias vezes ao dia. A limpeza pode ser feita também com álcool gel 70%, desde que a mão não tenha sujeira aparente. Cubra o nariz e a boca ao espirrar ou tossir.
O recomendado é a utilização do sabonete líquido. Caso não haja condições, o mais importante é lavar as mãos, então o sabão em barra pode ser usado.
Sim, muito. É que as mãos úmidas favorecem a aderência de sujeira.
As mãos devem ser secas com papel-toalha descartável (evitar material reciclado) ou em secadores automáticos. Nunca secar as mãos na roupa ou nos cabelos.
As toalhas de tecido não devem ser utilizadas em comércios e demais estabelecimentos, mas podem ser usadas em casa, de preferência, individualmente.
Como definido pelas normas sanitárias, é fundamental que todas as lixeiras tenham tampa e pedal, para que possam ser acionadas sem contato manual.
Álcool gel pode substituir a lavagem das mãos com água e sabão, exceto quando houver sujeira visível.
Não, mas é recomendada a sua utilização.
O álcool deve ser a 70% com algum tipo de hidratante para não ressecar as mãos: pode ser em gel, glicerinado ou espuma.
Elas devem ser limpas com desinfetantes aprovados pelo Ministério da Saúde e álcool 70% ou solução composta de água com hipoclorito de sódio a 1%.
As luvas devem ser usadas, especialmente, por profissionais da área de saúde e de estética, funcionam como recurso de proteção e devem ser trocadas a cada atendimento. Também é muito importante que, enquanto estiver usando as luvas, o profissional não toque em superfícies ou equipamentos como telefones, maçanetas e portas. Vale lembrar que elas não substituem a higienização das mãos.
Atualmente não há evidências da transmissão do vírus por alimentos. Mas antes de prepará-los ou consumi-los, é muito importante fazer a correta lavagem das mãos com água e sabão e aplicar álcool gel 70%.
O coronavírus ainda não foi detectado em água potável. Mas, geralmente, os métodos convencionais de tratamento de água, como os da maioria dos sistemas de abastecimento, removem ou inativam os vírus em geral.
Não. Eles devem procurar uma unidade de saúde e permanecer em casa até a liberação médica.
A recomendação é não usá-las, pois as luvas podem se tornar uma fonte de contaminação para os alimentos.
Utilizar lenço descartável para a higiene nasal e proteger o nariz e a boca com um lenço de papel, que deve descartado no lixo. Evitar tocar os olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas, e sempre higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
O uso de máscara é recomendado apenas para pessoas doentes ou profissionais de saúde. A substituição deve ser feita a cada quatro horas, quando a máscara ficar úmida ou após espirrar ou tossir. Depois de usada, a máscara deve ser logo descartada e nunca mantida no pescoço.
O grupo do coronavírus tem a capacidade de sobreviver fora do corpo humano e, por isso, os objetos e as superfícies não higienizados também podem ser fontes de contaminação. Lave as mãos após tocar em pontos como maçanetas e corrimãos, e não compartilhe objetos de uso pessoal, como telefones, copos, garrafas, talheres e pratos. Além disso, é importante ressaltar que os espaços coletivos devem estar sempre bem ventilados.
A não ser em caso de necessidade, a recomendação é evitar a permanência nesses ambientes. Se isso não for possível, o ideal é manter um afastamento mínimo de, pelo menos, um metro de distância das pessoas.
Atualmente não há evidências da transmissão do vírus por alimentos. Mas antes de prepará-los ou consumi-los, é muito importante fazer a correta lavagem das mãos com água e sabão e aplicar álcool gel 70%.-+.
A não ser em caso de necessidade, a recomendação é evitar a permanência nesses ambientes. Se isso não for possível, o ideal é manter um afastamento mínimo de, pelo menos, um metro de distância das pessoas.
Não. Por isso é importante adotar hábitos de prevenção.
Se apresentar febre, sintomas respiratórios como tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dores no corpo ou articulações, e além disso, sentir falta de ar, cansaço extremo, ou ficar assim por mais de uma semana, procure uma unidade de saúde, que pode ser uma Clínica da Família, Centro Municipal de Saúde ou uma UPA, para avaliação.
Para o primeiro atendimento, a pessoa deve procurar unidades de Atenção Primária (clínicas da família ou centros municipais de saúde), UPA, CER ou hospital de urgência e emergência mais próximo de sua casa.
Neste momento, os exames laboratoriais serão realizados apenas em pacientes internados.
Todas as unidades estão seguindo o Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus (Covid-19) na Atenção Primária. Todas as Atenção Primária à Saúde (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF) são portas de entrada do SUS, durante a pandemia as ESF tem um papel fundamental oferecendo atendimento resolutivo e acompanhamento nos casos leves e moderados do Covid-19, além de manter a longitudinalidade e coordenação do cuidado. Tem também um grande potencial de identificação precoce de casos graves que devem ser remanejados em serviços de referência especializados.
Aqueles que se encontram em situação leves e moderadas-podem ser acompanhados completamente no âmbito de APS/ESF devido à menor gravidade do caso- serão notificados no E-SUS EV e passaram a receber ligações de 48 em 48 h pela Enfermeira da ESF, alinhando sempre com o médico a conduta a seguir.
Casos Graves- Aqueles que encontra-se em situação de maior gravidade e, necessita de estabilização na APS/ESF e encaminhado para os Centros de Referência/Hospitais para observação e intervenção nas 24h ou intervenções que exijam maior densidade tecnológica ( essa regulação será de médico para médico ESF/ Hospital).
Hospitais de Referências-Adulto Complexo Hospitalar Dr. Clementino Fraga
Crianças -Hospital Universitário Lauro Wanderley ( HULW/UFPB)
Após triagem, o paciente deve passar por consulta presencial com enfermeira e médico. É imprescindível a realização de consulta médica a fim de estratificar a gravidade por meio anamnese exame físico. Casos leves moderados-orientação autoisolamento e monitoramento do casos a cada 48h pela equipe. Casos graves-Referenciar para Hospital de referência.
O diagnóstico é clínico e baseado nos sinais e sintomas que você apresenta. Apenas casos que precisam de internação devem ter exames realizados.
A internação só é recomendada para quem apresentar sinais e sintomas de infecção respiratória grave. Esta avaliação, no entanto, cabe exclusivamente ao médico.
Se não houver recomendação de internação, você será liberado e receberá as instruções para permanecer em isolamento domiciliar.
Vai depender do quadro clínico. Só em caso de agravamento dos sintomas e por decisão médica é que poderá haver internação.
Você precisa ficar em casa por um período de 14 dias após o aparecimento dos sintomas. Não poderá ir ao trabalho, escola ou sair para qualquer outra atividade. Neste período, não poderá, se possível, ter contato físico com o resto da família. Deve evitar compartilhar objetos com outros moradores da casa. Lave bem pratos, copos e outros utensílios de uso contínuo. Ao tossir ou espirrar, deve sempre tapar a boca ou nariz com um lenço de papel ou parte interna do cotovelo.
É pouco provável que animais domésticos contraiam e possam transmitir o vírus.
Cães e gatos estão sujeitos a diversas doenças respiratórias, mas diante de qualquer sintoma diferente, o animal deve ser levado ao médico-veterinário. Lembrando também que é muito importante manter em dia a carteira de vacinação do seu bicho de estimação.
O Ministério da Saúde disponibiliza o telefone 136 para a população tirar todas as suas dúvidas sobre a doença. A ligação é gratuita.